sábado, 12 de fevereiro de 2011

A mercê do meu Dono

Meu Dono 
Me arranha,me aperta,
me assanha
Me faz tua escrava,sem luz
sem cor,
Teu cheiro escala nas 
nossas senzalas
Sem porta e sem chão 
me põe no grilhão.
Me enche de amor 
Você se esfrega,
os poucos me pega
Como o Sr gosta,
vem se enrrosca,
Me deixa sem nexo 
roçando meu sexo
Me chama baixinho,
Vem minha cadela,
meu amor,
Me faz um carinho e 
sem medo se expõe.
Se abre pra mim,
sem pudor
Minhas mãos te aprisionan,
unhas me desejam
Ferem-me minha carne 
e eu perco a razão 
Me joga no chão,
bem no meio da sala
Me olha e se cala,
como o olhar me atrai
Me encanta e
me domina,faz 
de mim o que quer
Minha pele implora,
o suor do teu corpo,
Minha boca adormece
com o beijo seu.
E de uma vez só em você vou fundo 
Como se fosse só no mundo 
E este mundo fosse eu e você!


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